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terça-feira, 17 de abril de 2018

Por que cegou sem tua luz?
Por que enraizou-me no tempo e no espaço daquela saudade?
Por que cativou-me se após libertaria-me pra morrer longe de ti?
Por que mostraste-me um horizonte em que não estavas?

Por que não te apossaste de minha vida árida?
Por que não tornaste fértil minha alma com teu sorriso?
Por que não alimentaste minha fome muda?
Por que não justificaste minha vida pela divindade da tua existência?