.

.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

Houve um tempo em que eu quisera viver de uma abstração tão profunda, tão arrebatadora, que nem estranhara que uma ideia pode ter infinitos corpos. Depois de vivido, perdido e morrido nesse tempo, tudo que consegui foi tentar resguardar-me de viver dessa ideia, de manter-me numa segura medida de segurança: Tento manter minha alma distante, nem tão perto para não ouví-la, nem tão longe para não perdê-la.